Procedimento usado para retirar alguns tipos de tumores benignos e alguns tipos de cânceres da pele. Dependendo da lesão e do seu tamanho, utiliza-se anestesia tópica ou injetável. Na eletrocauterização, a lesão é carbonizada por eletricidade e calor.
A recuperação é rápida, não necessita de pontos e não há sangramento. Normalmente o paciente retoma as suas atividades no mesmo dia, e o ferimento cicatriza em até 10 dias. É recomendado não expor a área ao sol por até dois meses.
A biopsia é um procedimento simples, em que um pequeno fragmento da pele ou da mucosa é retirado para análise histopatológica, com o objetivo de diagnosticar uma doença cutânea, seja ela um tumor ou um outro tipo de dermatose. Existe a biópsia incisional, onde somente uma parte da lesão é levada para análise, e a biópsia excisional, onde toda lesão é retirada e analisada.
A escolha do tipo de biópsia depende do tamanho da lesão a ser estudada. Lesões grandes geralmente optam pela biópsia incisional e excisão completa da mesma somente após a análise laboratorial. Durante o procedimento, é aplicado anestesia local e em quase todos os casos, é necessário dar pontos para melhor cicatrização da ferida.
Procedimento realizado para remover completamente uma lesão da pele. É feito com anestesia local e normalmente é uma técnica realizada no próprio consultório. O dermatologista, ao medir a área a ser removida, inclui uma margem de segurança. Em seguida, limpa a
região tratada e aplica uma injeção com anestésico local. A lesão é removida com bisturi, e o profissional deve se certificar de que todo o material foi retirado, para então enviá-lo para análise histopatológica. Após a retirada de todo o material, o médico sutura o local para melhor cicatrização.
Consiste na remoção de lesões cutâneas através da raspagem com um instrumento chamado cureta. Um de seus usos mais frequentes é no tratamento do molusco contagioso. Muitas vezes, somente a anestesia tópica é utilizada porém, lesões maiores necessitam de
anestesia local. Em alguns casos, onde após a curetagem a lesão fique sangrante, é necessário realizar a eletrocoagulação para cauterizar a ferida e conter o sangramento. O procedimento deixa uma ferida superficial que exige cuidados para a correta cicatrização e a sutura geralmente não precisa ser realizada.
A cauterização química envolve a aplicação de uma substância cáustica ou ácida sobre a lesão, com o objetivo de removê-la. Após a aplicação do produto, a lesão fica esbranquiçada e pode arder. Ao redor do local tratado a pele pode ficar vermelha, irritada e até inchada. Nos dias subsequentes, a área escurece e fica enrijecida, devido à morte das células. Geralmente, duas semanas após o
procedimento, as crostas que se formam sobre a lesão são eliminadas. Normalmente, utiliza-se a técnica para tratar lesões cutâneas pré malignas, como as ceratoses actínicas, tumores benignos como ceratoses seborreicas, lesões infecciosas como as verrugas virais, lesões vasculares como o granuloma piogênico ( também conhecido popularmente como carne esponjosa), manchas senis e por exposição solar, como as melanoses. Podem ser necessárias várias sessões, a depender do tipo de lesão tratada.
Crioterapia é um tipo de tratamento muito utilizado no tratamento e prevenção de lesões que também pode ser realizada com fins estéticos, através do uso de aparelhos específicos, combatendo a gordura localizada, celulite e a flacidez, por exemplo.
É importante que a crioterapia seja feita conforme a orientação do médico, já que o tempo e a forma de usar o frio como tratamento pode variar de acordo com o objetivo.
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